sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Entendendo melhor nosso inferno astral


Recentemente alguns jornais brasileiros noticiaram que um dos prováveis candidatos à Presidência da República, José Serra, não teria se lançado ainda ao posto máximo do país por estar em seu 'inferno astral', já que faz aniversário em 19 de março. Em anos anteriores, segundo pessoas próximas, o governador de São Paulo já teria tentado "driblar" o inferno astral, querendo impedir dificuldades e decepções. Muitas pessoas pensam como ele, mas será que as coisas são mesmo assim?


Entenda o Inferno Astral

Primeiro, vamos explicar como o tão temido Inferno Astral costuma ser enxergado pela maioria. Depois, desfazer noções infundadas e chamar atenção para o que realmente procede neste que é um dos pontos mais curiosos em relação à Astrologia.

Tornou-se corriqueiro afirmar que os 30 dias anteriores ao aniversário de alguém correspondem ao Inferno Astral desta pessoa. Trataria-se de uma fase complicada e difícil, para não dizer cármica, pois uma série de insucessos e sofrimentos tenderia a prevalecer neste espaço de tempo: daí a associação com o reino subterrâneo de Hades ou, no caso das religiões monoteístas, o inferno.O grande problema deste modo de pensar reside numa distinção básica entre a maneira como a Astrologia enxerga o fluxo do tempo e como a cultura contemporânea o faz.

Astrologia X Mundo atual

A Astrologia percebe o tempo da maneira como a Natureza e o Cosmo se mostram a nós, isto é, através de ciclos. Porém, a lógica do mundo atual, há tempos distanciada da dinâmica das estações e das revoluções planetárias no Céu, orienta-se apenas pelo tempo cronológico, do tipo linear e sem complexidade alguma, compreendendo o desenrolar das semanas, anos, décadas e séculos apenas em função do seu caráter quantitativo.

Preste atenção no enfoque cíclico que a Astrologia atribui ao tempo: o aniversário de uma pessoa alude ao momento no qual ela veio ao mundo e, por isso mesmo, fazer anos não implica apenas em ficar mais velho, mas marca um reencontro anual com a luz da sua natividade, do seu nascimento, do seu Sol (ou aquilo que o senso comum chama de "meu signo").

CONCLUSÃO

Desta forma, o aniversário é um verdadeiro recarregador de baterias - e bateria solar, diga-se de passagem! Assim, no mês imediatamente anterior ao aniversário, é como se essa bateria já estivesse um pouco vazia, pedindo para ser reabastecida. Dependendo do jeito como a pessoa viveu ao longo dos 11 meses depois do último aniversário - como aproveitou ou se desperdiçou as suas energias - ela entrará nas semanas que antecedem o seu aniversário de maneira mais desgastada ou não.

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