quinta-feira, 25 de março de 2010

Esculturas de Lego com expressões humanas

Depois de headphones, cozinhas, luminária, estojo - ENFIM - Eis que surge mais uma belezura feita com Lego.

Essas não são esculturas comuns, elas têm expressões faciais.
O autor é o americano Nathan Sawaya - que largou seu trabalho como advogado para se dedicar à sua arte.

A maioria das obras são feitas em tamanho natural e abordam o cotidiano e sentimentos humanos (A imagem de cima se chama Heartfelt e mostra um homem dilacerado, abrindo o peito com as próprias mãos). “O amor é uma coisa engraçada. As vezes é um sentimento profundo e sincero. As vezes é um sentimento de grande tristeza. As vezes é simplesmente uma queimação”, diz o artista sobre a obra.

Achei digno:

quarta-feira, 17 de março de 2010

Heineken - Gloss de cerveja

Como ninguém pensou nisso antes? Sério! Esse produto tem um site (está em italiano) e um vídeo (veja abaixo) que mostra as maneiras de aplicar o gloss - a recomendação é que ele seja aplicado váááárias vezes .O gloss está a venda no site da Heineken, por 4,90 euros.

Criação da JWT, de Milão.


Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?


Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar.

terça-feira, 16 de março de 2010

She & Him



Há menos de um mês nós falamos aqui da Zooey Deschanel e mencionamos a banda dela com M. Ward - e sobre o segundo álbum da dupla. Embora não tenha sido lançado oficialmente, você já pode baixá-lo aqui!

Para quem ainda não viu o último clipe (fofo, fofo, fofo!), In the Sun:

Clipe: Devendra Banhart - Baby

As músicas de Devendra Banhart estão no topo das minhas favoritas, sempre bem suave na nave (e nesse clipe ele vem literalmente suave na nave) e essa já tem espaço garantido:

Devendra Banhart ~ Baby from Ron Winter on Vimeo.




Não, vocês não viram errado. Rodrigo Amarante, MGMT, Fabrizio Moretti e GZA estão na 'festinha' de Devendra.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre Julian Casablancas.


Sei que é um absurdo o que vou falar agora, mas... ouvi agora o cd que Julian Casablancas lançou ano passado.

Dica: Não é um álbum de Strokes e sim de Julian. Anotado? Pronto, nada de Is this it or something.

E essas sao minhas primeiras impressões de Phrazes for the Young:

Out of Blue abre o cd solo do vocalista da banda da década (Rolling Stone disse e eu concordo). E de cara já pensei que podia ser dos Strokes, mas... Não se engane, não é tanto. Boa e dançante.

Left & Right in The Dark: Um leve susto com a introdução dessa música, “Eu realmente não esperava por essa ein?” Vagamente me lembrou David Bowie. Ouça até o final ;)

11th Dimension: Adorei muito! (Acho que é porque me lembrou Strokes, admito). Bem divertida. Essa foi a primeira a ser divulgada. Veja o clipe!

4 Chords Of the Apocalypse: Achei beeeeem o comecinho do rock: anos 50, Elvis. Novamente me surpreendeu, só no refrão que eu percebi que ainda estava ouvindo Julian Casablancas (esse grito dele é inconfundível).

Ludlow St.: Quem gosta de folk vai gostar dessa faixa (não espere um tchubaruba qualquer). Obrigada por me surpreender, Julian.

River of Brakelights: Foi a mais criticada, mas a minha favorita! Tem um início um tanto sinistro – aliás, continua nessa linha, mas vai melhorando ainda mais ao se aproximar do fim, o que me fez ficar triste DE VERDADE quando começou...

Glass: Mas a minha tristeza passou rapidamente, porque essa faixa me fez sorrir. Achei leve (apenas a melodia, porque a letra...). Concordo com quem disser que o agudo dele lembrou MIKA HAHAHAHAHA.H

Tourist: Como a música anterior passa uma leve sensação de paz, essa já nos põe no chão de novo. Bastante intensa e a trombeta no final passou a impressão de que vem mais coisa boa.

E vem mesmo, Strokes voltando com tudo!

http://www.4shared.com/file/169922810/70a752dd/Julian_Casablancas.html

Cão engole diamante de US$20 mil nos EUA

Leia a noticia e veja o video aqui!

Na boa, eu que não queria que meu cachorro engolisse (-ah, mas quando ele ... vc poderia pegar o ...) Então experimenta fazer isso, rs.

domingo, 7 de março de 2010

Politicagenta

Ao diagnóstico, seguiu-se imediatamente a ação: Ciro foi a Minas, xingou Serra de “o Coiso” e declarou que gostaria de ser o vice de Aécio. Jereissati começou a falar mal da “ditadura” imposta pela cúpula paulista do PSDB e Aécio deu um ultimato a Serra, exigindo um definição até janeiro.
Janeiro chegou, Serra continuou enrolando e Aécio, com maestria, executou a segunda parte do plano: saiu do páreo com elegância, “renunciou” à candidatura presidencial, deixou claro que não seria vice e denunciou a falta de discurso, bem como a estratégia equivocada do partido.


Retirado daqui. Achei esse texto sobre a corrida presidencial meio engraçado.

Cir(c)o Gomes é um dos pré-candidatos mais engraçados que eu já vi. Faz a maior confusão com Lula e quer porque quer ser candidato à presidência e NÃO, não vai aceitar ser vice de Dilma, a admira e tal, mas não vai subir no palanque com ela.(Dilma o acha inteligente, íntegro e leal, mas a decisão cabe a Ciro; fala ainda que tiveram muito convívio no primeiro mandato de Lula) Ciro não quer se candidatar ao governo de São Paulo - só se seu partido decidir, mas ainda assim ele pretende fazer um escândalo. Quando FHC disse que Dilma era a "Sombra de um líder", Ciro já foi metendo o bedelho e falando que o ex-presidente estava com dor-de-cotovelo e agora a nova moda é falar que Serra é o "Coiso" e que FHC quer nos empurrar uma criatura detestável. E é nessa linha confusa que Ciro se candidata a... alguma coisa. Presidente? Vice? Governador de São Paulo? O que no início aparentava para os mais desinformados um daqueles "acessos de sinceridade", falando o que vem à cabeça (e sendo muito bem visto por causa disso) está chegando a um nível de loucura confusão preocupante. E seguindo com essas declarações, outubro vem se aproximando, enquanto há uma troca de farpas que beira ao cômico (ok, eu caio de rir qdo vejo isso), o trabalho de cada candidato não é realmente avaliado (e desde quando é?), a competência, seriedade, essas coisas que teoricamente fazem um político. Acho que vou deixar isso para um próximo post (ou para uma outra república).


Ufs, desabafei.


sexta-feira, 5 de março de 2010


As pipas

Quando Miguel perguntava quem era a sua mãe, ou onde morava o seu pai, o avô tossia para um lado, tossia para o outro, arranjava um resfriado, uma dor nas costas e só lhe respondia: "Ô Miguel, a sua mãe já volta. Daqui um pouco ela volta..." Mas a mãe nunca voltava, nunca.

Ele desmanchando as rabiolas. Ele olhando no portão. A cada laço que desfazia era uma esperança que se soltava, e ele já tinha reparado: quando as pipas voavam embora, elas voltavam para nunca mais.

O avô dizendo: "Ela já volta..." O relógio dizendo: "Ela já volta... " e outra volta e outra volta... o relógio faz volta, mas o tempo, não. A latinha dando voltas na linha. O avô enlaçando o menino nos braços, dizendo que o abraço era só um ponto que a vida dava para costurar o amor.

Escrito por Rita Apoena.

Poderia ser só um tal de Pedro


Ai de quem ainda vê Pedro Almodóvar como uma moda. Com Kika, o diretor espanhol provou mais uma vez que no pasará.Colado a seu estilo que já se tornou "marca registrada", Almodóvar disseca novamente os males e as manias da sociedade, e segue incomodando os puritanos do mundo todo.
Em Kika, o diretor dispara contra a solidão e o voyeurismo ( e seu mais potente projeto, a TV) e faz apologia da ingenuidade como fórmula de sobrevivência.
Sua fama, que ultrapassou as fronteiras espanholas e ganhou o mundo a partir de 1987 com Mulheres à beira de um ataque de nervos, deve-se a sua capacidade de emocionar. E é por isso que foi tão rápida a sua passagem de diretor cult a pop - e popular. Almodóvar pega o espectador por tudo o que tem de mais excessivo.
Se seus cenários e figurinos são over, os sentimentos expressos pelas personagens não são menos excessivos. Cheio de histórias bizarras, seus personagens não deixam de ser comuns - na maneira como falam, comem ou fazem xixi de porta aberta. Vivem num mundo divertido, ultracolorido - a parte mais facilmente assimilável do " universo Almodóvar".
A crítica espanhola passou a condenar o diretor por ter criado, à custa de escândalos e jogadas de mídia, esse mundo todo seu e de mentira, que vende ao resto do planeta como se fosse a Espanha.
Segundo o diretor, a inveja é um esporte nacional em seu país.
O fato é que a Espanha não tem nenhum outro artista tão representativo e ao mesmo tempo tão internacional quanto Almodóvar.

Reflitam.