Depois de headphones, cozinhas, luminária, estojo - ENFIM - Eis que surge mais uma belezura feita com Lego.
Essas não são esculturas comuns, elas têm expressões faciais. O autor é o americano Nathan Sawaya - que largou seu trabalho como advogado para se dedicar à sua arte.
A maioria das obras são feitas em tamanho natural e abordam o cotidiano e sentimentos humanos (A imagem de cima se chama Heartfelt e mostra um homem dilacerado, abrindo o peito com as próprias mãos). “O amor é uma coisa engraçada. As vezes é um sentimento profundo e sincero. As vezes é um sentimento de grande tristeza. As vezes é simplesmente uma queimação”, diz o artista sobre a obra.
Como ninguém pensou nisso antes? Sério! Esse produto tem um site (está em italiano) e um vídeo (veja abaixo) que mostra as maneiras de aplicar o gloss - a recomendação é que ele seja aplicado váááárias vezes .O gloss está a venda no site da Heineken, por 4,90 euros.
Criação da JWT, de Milão.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?
Vem ver que a vida ainda vale O sorriso que eu tenho Pra lhe dar.
Há menos de um mês nós falamos aqui da Zooey Deschanel e mencionamos a banda dela com M. Ward - e sobre o segundo álbum da dupla. Embora não tenha sido lançado oficialmente, você já pode baixá-lo aqui!
Para quem ainda não viu o último clipe (fofo, fofo, fofo!), In the Sun:
As músicas de Devendra Banhart estão no topo das minhas favoritas, sempre bem suave na nave (e nesse clipe ele vem literalmente suave na nave) e essa já tem espaço garantido:
Sei que é um absurdo o que vou falar agora, mas... ouvi agora o cd que Julian Casablancas lançou ano passado.
Dica: Não é um álbum de Strokes e sim de Julian. Anotado? Pronto, nada de Is this it or something.
E essas sao minhas primeiras impressões de Phrazes for the Young:
Out of Blue abre o cd solo do vocalista da banda da década (Rolling Stone disse e eu concordo). E de cara já pensei que podia ser dos Strokes, mas... Não se engane, não é tanto. Boa e dançante.
Left & Right in The Dark: Um leve susto com a introdução dessa música, “Eu realmente não esperava por essa ein?” Vagamente me lembrou David Bowie. Ouça até o final ;)
11th Dimension: Adorei muito! (Acho que é porque me lembrou Strokes, admito). Bem divertida. Essa foi a primeira a ser divulgada. Veja o clipe!
4 Chords Of the Apocalypse: Achei beeeeem o comecinho do rock: anos 50, Elvis. Novamente me surpreendeu, só no refrão que eu percebi que ainda estava ouvindo Julian Casablancas (esse grito dele é inconfundível).
Ludlow St.: Quem gosta de folk vai gostar dessa faixa (não espere um tchubaruba qualquer). Obrigada por me surpreender, Julian.
River of Brakelights: Foi a mais criticada, mas a minha favorita! Tem um início um tanto sinistro – aliás, continua nessa linha, mas vai melhorando ainda mais ao se aproximar do fim, o que me fez ficar triste DE VERDADE quando começou...
Glass: Mas a minha tristeza passou rapidamente, porque essa faixa me fez sorrir. Achei leve (apenas a melodia, porque a letra...). Concordo com quem disser que o agudo dele lembrou MIKA HAHAHAHAHA.H
Tourist: Como amúsica anterior passa uma leve sensação de paz, essa já nos põe no chão de novo. Bastante intensa e a trombeta no final passou a impressão de que vem mais coisa boa.
Ao diagnóstico, seguiu-se imediatamente a ação: Ciro foi a Minas, xingou Serra de “o Coiso” e declarou que gostaria de ser o vice de Aécio. Jereissati começou a falar mal da “ditadura” imposta pela cúpula paulista do PSDB e Aécio deu um ultimato a Serra, exigindo um definição até janeiro.
Janeiro chegou, Serra continuou enrolando e Aécio, com maestria, executou a segunda parte do plano: saiu do páreo com elegância, “renunciou” à candidatura presidencial, deixou claro que não seria vice e denunciou a falta de discurso, bem como a estratégia equivocada do partido.
Retirado daqui. Achei esse texto sobre a corrida presidencial meio engraçado.
Cir(c)o Gomes é um dos pré-candidatos mais engraçados que eu já vi. Faz a maior confusão com Lula e quer porque quer ser candidato à presidência e NÃO, não vai aceitar ser vice de Dilma, a admira e tal, mas não vai subir no palanque com ela.(Dilma o acha inteligente, íntegro e leal, mas a decisão cabe a Ciro; fala ainda que tiveram muito convívio no primeiro mandato de Lula) Ciro não quer se candidatar ao governo de São Paulo - só se seu partido decidir, mas ainda assim ele pretende fazer um escândalo. Quando FHC disse que Dilma era a "Sombra de um líder", Ciro já foi metendo o bedelho e falando que o ex-presidente estava com dor-de-cotovelo e agora a nova moda é falar que Serra é o "Coiso" e que FHC quer nos empurrar uma criatura detestável. E é nessa linha confusa que Ciro se candidata a... alguma coisa. Presidente? Vice? Governador de São Paulo? O que no início aparentava para os mais desinformados um daqueles "acessos de sinceridade", falando o que vem à cabeça (e sendo muito bem visto por causa disso) está chegando a um nível de loucura confusão preocupante. E seguindo com essas declarações, outubro vem se aproximando, enquanto há uma troca de farpas que beira ao cômico (ok, eu caio de rir qdo vejo isso), o trabalho de cada candidato não é realmente avaliado (e desde quando é?), a competência, seriedade, essas coisas que teoricamente fazem um político. Acho que vou deixar isso para um próximo post (ou para uma outra república).
Quando Miguel perguntava quem era a sua mãe, ou onde morava o seu pai, o avô tossia para um lado, tossia para o outro, arranjava um resfriado, uma dor nas costas e só lhe respondia: "Ô Miguel, a sua mãe já volta. Daqui um pouco ela volta..." Mas a mãe nunca voltava, nunca.
Ele desmanchando as rabiolas. Ele olhando no portão. A cada laço que desfazia era uma esperança que se soltava, e ele já tinha reparado: quando as pipas voavam embora, elas voltavam para nunca mais.
O avô dizendo: "Ela já volta..." O relógio dizendo: "Ela já volta... " e outra volta e outra volta... o relógio faz volta, mas o tempo, não. A latinha dando voltas na linha. O avô enlaçando o menino nos braços, dizendo que o abraço era só um ponto que a vida dava para costurar o amor.
Ai de quem ainda vê Pedro Almodóvar como uma moda. Com Kika, o diretor espanhol provou mais uma vez que no pasará.Colado a seu estilo que já se tornou "marca registrada", Almodóvar disseca novamente os males e as manias da sociedade, e segue incomodando os puritanos do mundo todo. Em Kika, o diretor dispara contra a solidão e o voyeurismo ( e seu mais potente projeto, a TV) e faz apologia da ingenuidade como fórmula de sobrevivência. Sua fama, que ultrapassou as fronteiras espanholas e ganhou o mundo a partir de 1987 com Mulheres à beira de um ataque de nervos, deve-se a sua capacidade de emocionar. E é por isso que foi tão rápida a sua passagem de diretor cult a pop - e popular. Almodóvar pega o espectador por tudo o que tem de mais excessivo. Se seus cenários e figurinos são over, os sentimentos expressos pelas personagens não são menos excessivos. Cheio de histórias bizarras, seus personagens não deixam de ser comuns - na maneira como falam, comem ou fazem xixi de porta aberta. Vivem num mundo divertido, ultracolorido - a parte mais facilmente assimilável do " universo Almodóvar". A crítica espanhola passou a condenar o diretor por ter criado, à custa de escândalos e jogadas de mídia, esse mundo todo seu e de mentira, que vende ao resto do planeta como se fosse a Espanha. Segundo o diretor, a inveja é um esporte nacional em seu país. O fato é que a Espanha não tem nenhum outro artista tão representativo e ao mesmo tempo tão internacional quanto Almodóvar.
Blog destinado ao diálogo sobre todo tipo de assunto, com direito a peixe na cerveja e tudo, o importante é se comunicar. Esse espaço não é só nosso, deixem suas opiniões, críticas e até desabafos. Façam-se presentes para o peixe não morrer.