domingo, 7 de março de 2010

Politicagenta

Ao diagnóstico, seguiu-se imediatamente a ação: Ciro foi a Minas, xingou Serra de “o Coiso” e declarou que gostaria de ser o vice de Aécio. Jereissati começou a falar mal da “ditadura” imposta pela cúpula paulista do PSDB e Aécio deu um ultimato a Serra, exigindo um definição até janeiro.
Janeiro chegou, Serra continuou enrolando e Aécio, com maestria, executou a segunda parte do plano: saiu do páreo com elegância, “renunciou” à candidatura presidencial, deixou claro que não seria vice e denunciou a falta de discurso, bem como a estratégia equivocada do partido.


Retirado daqui. Achei esse texto sobre a corrida presidencial meio engraçado.

Cir(c)o Gomes é um dos pré-candidatos mais engraçados que eu já vi. Faz a maior confusão com Lula e quer porque quer ser candidato à presidência e NÃO, não vai aceitar ser vice de Dilma, a admira e tal, mas não vai subir no palanque com ela.(Dilma o acha inteligente, íntegro e leal, mas a decisão cabe a Ciro; fala ainda que tiveram muito convívio no primeiro mandato de Lula) Ciro não quer se candidatar ao governo de São Paulo - só se seu partido decidir, mas ainda assim ele pretende fazer um escândalo. Quando FHC disse que Dilma era a "Sombra de um líder", Ciro já foi metendo o bedelho e falando que o ex-presidente estava com dor-de-cotovelo e agora a nova moda é falar que Serra é o "Coiso" e que FHC quer nos empurrar uma criatura detestável. E é nessa linha confusa que Ciro se candidata a... alguma coisa. Presidente? Vice? Governador de São Paulo? O que no início aparentava para os mais desinformados um daqueles "acessos de sinceridade", falando o que vem à cabeça (e sendo muito bem visto por causa disso) está chegando a um nível de loucura confusão preocupante. E seguindo com essas declarações, outubro vem se aproximando, enquanto há uma troca de farpas que beira ao cômico (ok, eu caio de rir qdo vejo isso), o trabalho de cada candidato não é realmente avaliado (e desde quando é?), a competência, seriedade, essas coisas que teoricamente fazem um político. Acho que vou deixar isso para um próximo post (ou para uma outra república).


Ufs, desabafei.


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